Quando tinha uns 15 ou 16 anos, tive uma epifania: "Um dia eu vou morar sozinha." Achava o máximo ser uma mulher independente, dona do seu próprio nariz. Inclusive tracei planos, junto com outra amiga: "Primeiro vamos nos formar, depois arranjar um emprego legal, depois morar sozinha, arranjar um cara legal... " e por aí vai.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
On the Road
Quando tinha uns 15 ou 16 anos, tive uma epifania: "Um dia eu vou morar sozinha." Achava o máximo ser uma mulher independente, dona do seu próprio nariz. Inclusive tracei planos, junto com outra amiga: "Primeiro vamos nos formar, depois arranjar um emprego legal, depois morar sozinha, arranjar um cara legal... " e por aí vai.
sábado, 3 de setembro de 2011
Aprendi novas palavras, e tornei outras mais belas.
Canção Amiga" é um poema de Carlos Drummond de Andrade que expressa o ideal de construir uma poesia capaz de despertar a consciência dos adultos e ao mesmo tempo, seja uma canção de ninar para as crianças.
Ser capaz de tocar a mente dos adultos e o coração das crianças. Acho que esse é um dos maiores objetivos que se pode ter. Seja através da poesia de qualquer outra forma de arte. Cada um se expressa como pode, fazendo música ou teatro, dançando ou escrevendo, todo fazer artístico é importante.
Então, artista amigo, cante, dançe, declame, escreva, se expresse da forma que puder. Vamos tentar acordar os homens e adormecer as crianças.
"Canção Amiga" foi musicada por Milton Nascimento e está no CD Clube da Esquina 2.
"Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não me vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas formam um só diamante. Aprendi novas palavras e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção que faça acordar os homens e adormecer as crianças."
Aos meus amigos do Coral Zanzalá.
domingo, 12 de junho de 2011
O essencial é invisível aos olhos
Desde criança não via o filme “O Pequeno Príncipe”, de Stanley Donen, baseado na obra de Antoine Saint-Exupéry. Nunca havia lido o livro até uns meses atrás, e óbvio, se tornou um de meus favoritos.
A beleza, pureza e simplicidade do texto comovem, fazem rir e chorar. E o filme não deixa por menos. A tecnologia de efeitos é simples, como outros da mesma época, mas isso não prejudica em nada. Ao contrario, acho que imprime mais beleza ao todo.
A história de um piloto perdido no meio do deserto, que encontra um menino que se diz um príncipe de um pequeno planeta, com apenas uma três vulcões, alguns baobás, e uma flor, tem o poder de encantar e fazer pensar. Pensar em tudo que passamos em nossas vidas. Pensar a que estamos dando valor. Em quais são as nossas prioridades. Pensar na responsabilidade que temos em relação ao outro. Na sabedoria da simplicidade.
Há muitas frases em todo o livro que nos fazem parar e pensar em tudo o que nos rodeia, mas deixo abaixo as que pra mim expressam tudo, sem precisar de mais explicações.
“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos."
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."